quinta-feira, 19 de julho de 2012

Vergonha Alheia Brasileira #2 – Trajetória de vergonha

Depois do imenso sucesso (pff) do post sobre os nossos amiguinhos digitais e o seu começo nem tão bonito aqui no Brasil, está de volta a seção mais querida do blog e dessa vez estrelando aquela que com certeza pode ser considerada a deusa loira de orgulho geral da grande nação otaku brasileira. Sim, vocês a conhecem, a amam e provavelmente já ouviram alguma de suas músicas com grande teor de sabedoria e profundidade (comer, comer, é o melhor para poder crescer ♫). Sim, estamos falando dela, Eliana Michaelichen Bezerra belo nome.


Nascida em 22 de novembro de 1973 a pequena Eliana Machaelichen começou sua carreira e blábláblá... se quiserem saber sobre a empolgante vida dela, visitem as fontes confiáveis da Wikipédia. Enfim, o que realmente nos interessa foi por volta dos anos 2000, quando a Record espertamente comprou os direitos do anime mais infinito que existe Pokémon. Em contrapartida, Eliana apresentava no mesmo ano o "Eliana e Alegria", programa que alegrava à tarde de pirralhos imperativos, que logo mais iriam implorar para a mamãe comprar Guaraná Antártica. Então o que a sábia emissora de TV fez? Uniu o útil ao agradável, e Pokémon passou a ser exibido no “Eliana e Alegria”, chegando à liderança no ibope.

E este foi o começo da febre dos monovocábulos que rendeu uma fortuna de milhões de reais. Mas é claro que a emissora que trouxe esse sucesso para o Brasil teria que ganhar dinheiro também, não é? Pois bem, aproveitando o desmesurado talento da cantora dos dedinhos, os produtores criaram duas músicas e botaram a loira para cantar e gravar clipes dos mesmos (óbvio). Vamos conferir:


A Força do Mestre, a letra desta música responde uma dúvida que atormenta mais do que “quem matou Fulano na novela das nove”, o que é um Mestre Pokémon? Se levarmos em conta o que ela diz, o Ash já teria virado um Mestre Pokémon há séculos. 


A Força do Raio (selo de criatividade nota mil para o título). Esse clipe em Stop-Motion é tão fofinho e tão bonitinho e amarelinho, que a letra ficou em segundo plano. Mas nada é tão espetacular quanto à bela frase, digna de um doutorado em uma faculdade de filosofia (fica a dica): “Não sabe nada, mas sabe tudo”. Uma perfeita antítese que deve ter feitos vários pensadores famosos revirarem-se em seus túmulos.

Infelizmente, tudo que é bom dura pouco, e o sucesso de Pokémon não fugiu a regra. Depois dessa queda o programa da Eliana nunca mais teve a mesma audiência. E eis que nesse momento de crise, a lâmpada acende em cima da cabeça do roteirista:
"O que fazer agora? Ah, vamos comprar os direitos daquele antigo desenho que passava na TV Manchete, daquelas garotinhas, e do qual todo mundo gostava”.
Mas mesmo com todo o empenho para que Sailor Moon fosse um sucesso de audiência, e mesmo com o clipe maravilhoso que Eliana gravou, as guerreiras da lua não venceram essa batalha. Revejam esse clipe:

Frustrada com essa vida cheia de crianças, músicas infantis e clipes horrendos desses desenhos japoneses, Eliana passou a apresentar um programa para a família brasileira aos domingos, o Tudo é Possível. Contudo, como ela não gostava nem do título do programa e nem do salário que a pagavam, Eliana fez as malas e mudou-se para a TV mais feliz do Brasil, onde apresenta até hoje um programa dominical, intitulado seu próprio nome, e onde de vez em quando algum otaku aparece por lá para relembrar a loira de seu passado cruel.

Dica de mangá: Love Hina

Essa é aquela seção do blog em que algum de nós tenta, sem dar spoiler, indicar um anime que consideramos interessante e digno de seu download e perda de tempo para assisti-lo.

Antes de iniciar esse post, eu pensei em vários animes que poderia indicar, mas no final achei melhor indicar um mangá, pois o anime deste não é lá aquela coisa. Então, se preparem para conhecer a pensão mais maluca do Japão. Sejam bem-vindos ao mundo de Love Hina.


Love Hina é a obra mais famosa de Ken Akamatsu, tendo seu início no Japão em outubro de 1998 na revista Shonen Maganize. No Brasil o mangá foi lançado em 11 de maio de 2002 pela JBC.

Um pouco da história:
“Você sabia que quando duas pessoas que se amam vão para Toudai, elas ficam juntas e felizes para sempre?”
Tudo começa quando o garoto de 19 anos, Keitarô Urashima sai de casa por não conseguir passar (novamente) no vestibular da Toudai, a mais respeitada universidade japonesa. Ele então vai pedir abrigo para sua avó, que cuida de uma pensão. Mas, ao chegar lá, Keitarô descobre que as coisas mudaram um pouquinho: a pensão tornou-se um dormitório feminino, e a velha saiu em uma viagem pelo mundo e não voltou mais, deixando a vaga de gerente da pensão em aberto.

Na Pensão Hinata, Keitarô acaba arranjando encrenca com as moradoras por causa de seu jeito atrapalhado. Quando ele é expulso da pensão, sua tia (que cuida de uma casa de chá tradicional) recebe um fax de sua mãe dizendo que Keitarô é o novo gerente da pensão. Depois de dezenove anos sem ter sorte com mulheres na vida, agora Keitarô se vê cercado de garotas completamente insanas que ficarão apaixonadas por ele.

Mas não foi sempre que o jovem vestibulando teve azar com as garotas. Quando era pequeno e estava na Pensão Hinata, ele fez uma promessa para uma garota. Eles ficaram sabendo que quando duas pessoas que se amam vão para Toudai, elas ficam felizes para sempre. Keitarô então prometeu para ela que entraria na universidade, mas... ele se esqueceu completamente do rosto e do nome da garota.

O primeiro arco da história se desenrola nas tentativas frustradas de Keitarô e de Naru Narusegawa, uma moradora da pensão, de passarem no vestibular. Mas, com o tempo as outras personagens vão ganhando seu merecido destaque.


Conclusão:
Quando as pessoas ouvem falar de alguma obra de Akamatsu logo pensam em milhares de fan-services. É claro que Love Hina não foge a regra, mas diferente de muitos mangás que eu vejo por ai que são lotados de apelações nojentas, Love Hina possui uma história muito bem elaborada.

Cada capítulo do mangá, cada personalidade, enfim tudo foi muito bem pensado. Uma curiosidade bem legal é que os personagens vão vivendo no ano em que o mangá era publicado, seguindo as estações do ano e feriados reais. Fora isso, a história mostra de uma maneira muito interessante o amadurecimento de todos os personagens. 

E particularmente, Love Hina sempre terá um espaço enorme no meu kokoro, pois foi o primeiro mangá que eu li. Então, antes de criticar dizendo que não se passa de um echii barato, pelo menos conheçam a história. Pois se tem uma coisa que eu considero muito poser e que irrita demais, são “otakus” que esculacham com uma obra fazendo uso de argumentos horríveis, pois nem se deram ao trabalho de lê-la antes de criticá-la. 

 
Enfim, fica a dica. 

terça-feira, 17 de julho de 2012

POR FAVOR ASSISTAM AO MEU VLOG!!!

Pessoas!! volto a postar aki para fazer um pedido, quem lê essa blog pode dar uma olhada no meu vlog, ainda tem poucos videos (apenas 1) mas muitos videos estão por vir!! o vlog vai tratar de questões cotidianas tentando achar explicações para certas coisas que acontecem em nosso dia-a-dia, sempre tentando amenizar o estresse com bom-humor.

http://www.youtube.com/user/eseriomsm

Desde já agradeço, se gostarem do vídeo, não se esqueçam de dar um joinha no vídeo, comentem e se possível inscrevam-se no canal!!

O esperado post em que a Dayane comenta sobre a 10º edição do Anime Friends

Olá gente linda que lê este blog, cá estou (depois de alguns dias) para comentar como foi o Anime Friends 2012.

Para os que entendem informática, o que define o AF deste ano é “af.zip”. Bom, vou explicar. Este ano o local do evento mudou para um menor (em uma faculdade de São Paulo) e o número de ingressos também foi reduzido. Não sei como foram outros dias do evento, pois só fui no último dia (15/07), mas vou resumir, mais ou menos, como foi o evento aos meus olhos.

(Multidão espremida na sessão de compras)

Yamato, a pior burrada que você fez foi mudar o local do evento! Os corredores apertados e as escadas da faculdade dificultaram, e muito, o trânsito entre os otakus. Tirar fotos dos cosplayers era quase impossível, pois os staffs ficavam gritando para não parar nos corredores. Subir as escadas com toda aquela multidão era sufocante. Não havia muitos espaços abertos para que se pudesse sentar no chão. E comprar as coisas era um inferninho com tantas e tantas pessoas. No final, eu apenas comprei duas camisetas (uma do evento e outra de Dragon Ball Z), duas miniaturas (Goten e Gotenks), uma Terriermon de pelúcia e dois chaveiros. 

(Minhas compras *-*)

Mas mesmo assim, devo dizer que a qualidade das miniaturas caiu consideravelmente. Observe na imagem abaixo a diferença entre a miniatura do Gohan comprada no AF de 2010 e do Goten comprada neste AF.


(Gohan 2010 x Goten 2012)

Não preciso dizer mais nada, né? 

Sinceramente, acho que tenho mais críticas do que elogios ao Anime Friends desse ano. Mas enfim, eu aproveitei o evento o melhor que consegui. Cheguei ao ponto de dançar funk coreano na baladinha que teve lá, hehe. E para finalizar, deixo algumas fotos de alguns cosplayers:

 
 
 


Ok, está louco de bom já. Espero que pelas fotos vocês tenham gostado do AF.


Another - Anime


“Vocês ouviram falar sobre Misaki da sala 3 do 9º ano? Aconteceu há 26 anos. Ela era popular desde o ginásio, era esperta, bonita e tinha uma ótima personalidade, por isso era amada tanto pelos alunos quanto pelos professores. Mas logo depois que começou o nono ano, ela morreu. Dizem que foi um acidente e todos ficaram chocados, até que um dia alguém disse, apontando para a mesa da Misaki –Misaki está ali, ela não está morta. Era apenas uma encenação, mas daquele dia em diante, a sala 3 começou a agir como se Misaki estivesse viva. Eles mantiveram a farsa até a formatura, o diretor até mesmo fez com que o lugar de Misaki fosse incluído na cerimônia. A história ainda continua....”

É com essa introdução que começa Another, o anime que promete ser misterioso, logo no suspense do primeiro episódio, e despertar em você uma vontade de continuar assistindo até o final. Another é um Anime baseado em uma novel de ficção suspense e horror japonês do mesmo nome, escrito por Yukito Ayatsuji, foi exibido em 2012 na temporada de inverno japonês e produzido pelo estúdio P.A. Works.

A história de Another se passa em 1998 na pequena cidade de Yomiyama, onde ocorrera vinte e seis anos antes, um incidente que mudaria o colégio; a morte de uma estudante exemplar, comunicativa, bonita e simpática, e desde então a Sala 3 do 9° ano do ensino fundamental não foi mais a mesma. Durante a primavera, um estudante de 15 anos chamado Sakakibara Kouichi, se muda de Tóquio para ir morar com seus avós em Yomiyama, cidade natal de sua mãe, pelo fato de seu pai estar viajando a trabalho na Índia. Pouco antes de começarem suas aulas na sala 3 do 9º ano ele é internado com pneumotórax, e é no hospital, após a visita de alguns dos seus futuros colegas de classe, que ele começa a sentir a atmosfera diferente que envolve a cidade e em especial o seu novo colégio, lá ele também conhece uma garota com um tapa-olho que está usando o uniforme da escola, chamada de Misaki Mei, ela estava carregando uma boneca e ia até o necrotério, segundo ela, entregar alguma coisa, e diz “minha outra metade infeliz me aguarda lá”.

Sa-ka-ki-ba-ra finalmente começa a frequentar as aulas, e nota o comportamento estranho de seus colegas principalmente com a aluna Misaki Mei, a garota que conheceu no hospital, sua mesa parece velha e diferente das outras, ela está sempre sozinha e ninguém parece se importar com sua presença ou tentar falar com ela. Inicialmente Kouichi imagina que seria um caso de Bullying, mas percebe que até os funcionários e professores da escola agem da mesma forma. Ele também nota que a sua classe é a única que pratica educação física separada, fato que não é normal. Kouichi questiona seus novos amigos sobre Mei, no entanto, eles tentam ao máximo não tocar nesse assunto, com isso sua tia conta e ele sobre as lendas urbanas e as "regras" da sala 3 do 9º ano, a partir daí ele começa a descobrir mais sobre os mistérios envolvendo a sala e também descobre que, sua mãe foi estudante nesta mesma classe 26 anos antes.

Another começa bem, todo o cenário da história tem um clima sinistro e macabro, que foram muito bem construídos pelo estúdio. Nós vamos conhecendo as características dos personagens e vamos ficando curiosos para saber o por quê de esconderem coisas do Koichi, isso praticamente vai te obrigando a ver o próximo episódio, principalmente quando o maior mistério da série aparece e a história começa a mudar de rumo fazendo a cenas de terror aparecerem.

Na minha humilde opinião o anime começou muito bem, com um ótimo suspense e um trabalho muito bem feito pela P.A. Works, desde a abertura até o encerramento dos episódios, mas a história desandou um pouco chegando a um final que pouco me agradou, com cenas muito no estilo “Premonição” que estragou o terror do anime e me fez parar de pensar no maior mistério da história e ficasse pensando em “por que isso está acontecendo”. O suspense para o desfecho de tudo acabou sendo um pouco fraco, porém eu me diverti assistindo o anime que não tem uma história excelente, apenas boa em minha opinião, mas gostei muito do suspense quando tudo estava começando, para quem gosta do gênero, assista, tire suas próprias conclusões e você não vai se arrepender, é o meu dicão¹.

1 – Dica grande :D





PS: Eu tentei não dar spoiler para não ficar chato com quem ainda não assistiu o anime.
PS²: Essa foi minha primeira postagem, então me perdoem os erros.


O novo filme de Dragon Ball Z

Ainda não há muitas informações a respeito deste filme que deixou os fãs de Dragon Ball eufóricos. Apenas que ele vai ser passar depois da Saga Boo e que sua estreia será em Março de 2013.


Alguns dizem que o roteiro do filme será escrito pelo Akira Toriyama, mas outros dizem que o filme terá supervisão do autor. Logo, tenho duas coisas a dizer a respeito.


1º Se o roteiro do filme for escrito pelo Akira podemos ter resultados como:

 

2º Agora se ele for supervisionado pelo Akira podemos ter resultados como:



Então, até 2013 quando eu comentarei o que achar desse filme \õ

sábado, 14 de julho de 2012

FELIZ DIA DO ROCK!!

"Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra e na Filadélfia, nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.

Foi transmitido ao vivo pela BBC para diversos países e abriu os olhos do mundo para a miséria no continente africano. 20 anos depois, em 2005, Bob Geldof organizou o Live 8 como uma nova edição, com estrutura maior e shows em mais países com o objetivo de pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres erradicar a miséria do mundo.

No Live 8 o Grupo de Rock Britânico Pink Floyd tocou junto, depois de 20 anos de separação.

Desde então, o dia 13 de julho passou a ser conhecido como Dia Mundial do Rock"

Fonte da pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_mundial_do_rock

Então caros amigos,  só pelo trecho auto-explicativo já dá pra notar qual será o assunto desse post, o bom e velho Rock 'n Roll!!

Nesse post gostaria de fazer uma leve crítica usando de margem o texto acima publicado. É o seguinte pessoal: Gosto muito de rock, é uma das paixões da minha vida, e sempre fui obrigado a conviver com gente dizendo "Rock é coisa do demônio, Rock é coisa de satânico" e uma infinidade de idiotices.


Mas é engraçado ver que um estilo musical "satânico" organiza um show tão grande, em prol de uma causa tão nobre que é o combate à fome, enquanto um estilo, exemplo o Funk carioca, que teóricamente não é do demônio, fazer bailes onde ninguém é beneficiado e as drogas, a prostituição e outras coisas rolam soltas.


Bem, o objetivo do post não é fazer uma crítica ou qualquer outra coisa, mas apenas tocar nesse assunto para a reflexão dos leitores.


Enfim, quero apenas desejar um FELIZ DIA DO ROCK e que vocês ouçam rock bem alto para incomodar ou levar um pouco de cultura para as cabeças vazias do funk!!! Não apenas ouçam rock no dia do rock, ouçam rock para sempre!! Todods os dias!! Toda hora!!! ROCK É CULTURA!!!


PS: Apenas um recado para os posers que se dizem rockeiros apenas no dia do rock: PAREM COM ESSA PALHAÇADA E RESPEITEM O ROCK!!! ROCK NÃO É SÓ PARA OUVIR E GOSTAR APENAS UM DIA DO ANO!!!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sim, estamos falando português

Majin Boo: Mas eu não vou ter bombons.
Piccolo: Olha lá parvilhão¹, podes fazer dieta.
Majin Boo: Sem bombons, chocolate, morango, caramelo eu irei morrer.

1. Parvilhão = burro

Em que raio de episódio, Piccolo e Majin Boo tiveram esse diálogo, você se pergunta. E eu respondo: lá para as terras de nossos “queridos” colonizadores, ou seja, para quem não prestou atenção nas aulas de História, em Portugal.

A dublagem portuguesa teve suas liberdades, deixando a série mais cômica, com traduções inusitadas e inserção da cultura portuguesa na fala dos personagens. Além disso, o elenco de dubladores era composto por apenas seis pessoas.

Aonde você veria Vegeta dizendo para Kuririn não fazer algo porque é muito perigoso? Aonde você veria Mirai Trunks e Freeza gays? Na versão portuguesa! Quando digo que eles tornaram a série mais cômica, foi para valer.

› Algumas pérolas:
• Goku, perto da morte: “Não posso morrer aqui, ainda faltam cinquenta episódios”.
• Trunks: “Não suporto que se riam de mim, são mariquices minhas, pronto”.
• Jornalista durante a luta de Freeza e Goku: “Ai santa Catarina, a terra treme. A terra treme”.
• Em DragonBall GT, Goku diz que sua versão SSJ4 é vestida pela Fátima Lopes, a maior estilista portuguesa.

› Traduções inusitadas:
• Chichi – Kika
• Kami-sama – Todo-Poderoso (o filme?)
• Super Sayajin – Guerreiros do Espaço
• Mestre Kame – Tartaruga Genial

Enfim, todas essas adaptações podem parecer uma piada de mau gosto, mas foi essa criatividade e liberdade que, com certeza, fizeram com que a série fosse um sucesso por lá e uma geração de fãs gostasse de Dragon Ball. Então, vamos apenas rir com essa versão bizarra e não criticá-la (até porque ninguém quer ser acusado de etnocentrismo) porque do mesmo jeito que a dublagem deles nos gera estranhamento, a nossa também gera para eles.

E para finalizar em clima de programa humorístico de baixa audiência, segue abaixo um vídeo com algumas pérolas da dublagem portuguesa:



Game Nostalgia: Indigo Prophecy



Título: Indigo Prophecy (Farenheit)
Gênero: Aventura/Interativo
Plataformas: PS2, PC
Ano: 2005
Produtora: Quantic Dream
Distribuidora: Atari

            Imagine ser possuído por uma entidade desconhecida, matar um homem igualmente desconhecido no banheiro de um restaurante, e, no momento desse ato ter a visões de uma criança pedindo ajuda? E para piorar ninguém à sua volta acreditará em sua inocência? É com essa premissa que se inicia esse grande título do diretor David Cage, o mesmo responsável pelo magnífico Heavy Rain (PS3,XBOX 360).
O jogo produzido pelos estúdios Quantic Dream e distribuído pela Atari (Enter the Matrix, Driver 3) foi lançado em 2005 e teve versões para PC e PS2.

História
A trama se passa na cidade de Nova Iorque (EUA) e tem início com o personagem Lucas Kane em um monólogo sobre as “coisas da vida”. Logo após a cena muda para um pacato restaurante de esquina onde todos estão tranquilos e apreciando suas refeições, no banheiro desse restaurante se encontra um homem que não tem o nome revelado fazendo suas necessidades normalmente, mas quando ele se dirige a pia para lavar as mãos, algo muito terrível acontece, ele é assassinado pelo personagem principal, Lucas Kane, que aparentemente está tomado por alguma força sobrenatural.



                Agora o jogador precisa achar respostas para esse acontecimento e tentar provar a inocência de Lucas Kane. Para a solução do caso, a polícia coloca Tyler Miles, um detetive com jeito de boa praça, e a detetive Carla Valenti, uma mulher bonita e muito durona.
                A história se desenrola de várias maneiras, por isso você pode jogá-lo mais de uma vez e ter assim até três finais diferentes, e o final que você chegar dependerá de suas escolhas durante o jogo.
                Indigo Prophecy tem em sua maioria o gênero adventure, mas também tem pontas de suspense e em alguns momentos um leve terror.

Jogabilidade
O jogo possui uma jogabilidade simples, e que responde bem aos comandos, no jogo existem duas movimentações diferentes, as movimentações externas (praças, parques, ruas) que se recomenda o uso do manete analógico esquerdo. E as movimentações internas, essas muito semelhantes à jogabilidade de Resident Evil 1, 2 e 3, nessas movimentações se recomenda o uso dos botões direcionais.
                Mas no jogo o que será mais utilizado serão os analógicos, e por que será assim na maior parte do tempo? No game não existem comandos para atacar, atirar, etc. As cenas de ação são definidas por um minigame dos analógicos, sendo assim, se o jogador tiver um mau desempenho no minigame, verá a tela de game over, ou terá o caminho no game mudado, e se obtiver sucesso prosseguirá com a história, um exemplo dessas cenas é uma em que Lucas Kane é rendido por policiais e tem de fugir para escapar de ser preso.



Ao jogar você é livre para explorar o cenário, olhar armários, abrir janelas, portas e uma gama de coisas, inclusive tocar um blues na guitarra para relaxar, é isso mesmo, relaxar, em Indigo Prophecy você deve manter a barra de estado mental em alta, essa barra varia de neutro ao derrubado, passando por tenso, triste, deprimido, etc..



                Se a barra de estado mental zerar, o jogo acaba, sendo com Lucas Kane cometendo suicídio ou se entregando à polícia, ou com Carla e Tyler entregando seus distintivos.
                Sim, você não leu errado, Carla e Tyler também são jogáveis, e esse foi um dos grandes trunfos do game, Você jogará com Lucas, que está fugindo, e com os policiais, que estão caçando, isso te dá uma sensação de envolvimento com a trama.
                A trama conta com uma reviravolta que deixará o jogador boquiaberto, começando com um simples crime comum, e revelando uma profecia que pode definir o destino da humanidade.

Gráficos
Os gráficos estão na média para a época, nem muito bons, nem horríveis, as expressões faciais estavam razoáveis e os bugs eram quase inexistentes.
                As cutcenes são do gameplay, ou seja, o game não possui CGs, mas isso não tira sua qualidade, pois quase todas as cutcenes eram interativas, como minigame dos analógicos.



Som
Os sons do game são muito bons e muito variados, como barulhos de tiros, passos e entre outros são muito satisfatórios.
                A trilha sonora se destaca, pois variam muito de situações, por exemplo: no apartamento de Lucas Kane, você pode ligar o rádio e escutar quatro faixas de uma banda canadense chamada Theory of a Dead Man, e nas cenas de ação, músicas clássicas que aumentam a tensão do momento. 

Opinião                              
Indigo Prophecy é um ótimo jogo, com uma trama envolvente e surpreendente, e que conta com personagens muito carismáticos, que te prenderá ao videogame até que seja terminada, e prenderá novamente por causa de seus inúmeros caminhos e escolhas. Altamente recomendado para fãs de filmes e livros, por possuir um enredo tão rico e completo, e que é capaz de intrigar até o mais casual dos jogadores.

Concluindo
Indigo Prophecy (Farenheit na versão européia) é um game muito recomendado para pessoas que gostem de uma historia complexa e surpreendente, pode não ter os melhores gráficos da época, mas ainda sim razoáveis. Se você espera um gameplay acelerado, com lutas ou tiroteios, passe longe desse título, entretanto se você é fã de jogos de aventura e gosta de interação, esse jogo é uma boa pedida. Classificar o jogo apenas como adventure seria injusto, visto que por seu estilo único, ganhou o status de “filme interativo”.


quinta-feira, 12 de julho de 2012

Vergonha Alheia Brasileira – Digimon na Rede Globo

Em se tratando de televisão, brasileiros telespectadores só se importam com futebol, e brasileiros donos de emissoras com os índices de audiência que um programa da Fátima Bernardes pode ter no lugar da Tv Globinho terão. Acredito que a equipe de um programa de televisão passa horas e horas trancada em uma sala de reunião imaginando a pauta da vez: o que será que eles (telespectadores) vão gostar ver? E apesar de todo esse árduo trabalho, alguns chegam ao cúmulo do ridículo para tentarem conquistar seus telespectadores. E é por essa razão que eu apresento a vocês, a seção do blog que falará sobre a vergonha alheia brasileira!


Para começar, vamos relembrar nossa infância, quando o máximo de preocupação que tínhamos era de acordar cedo para assistir desenhos à manhã toda. Um dos animes que sem dúvida marcou esta época e nossa estimável Rede Globo fez questão de importar foi Digimon. A primeira versão de Digimon Adventure era exibida em um programa matinal da Angélica, o inesquecível BAMBULUÁ. Para nossa alegria frustração e vergonha da apresentadora (que deve chorar lágrimas de sangue quando se lembra disso), a equipe do programa decidiu traduzir a música tema de Digimon e colocar a loira cantando e dançando enquanto a abertura ocorria. Ah, você não se lembra disso? Pois vamos relembrar:


Não entendo porque a Angélica está usando uma roupa assim. Sério, era moda na época usar chapéu do seu Madrugada, blusinha mostrando a barriga e calça colorida, e eu estava por fora? Bom, de qualquer forma, a magnitude desse vídeo é inquestionável. A equipe até estendeu a abertura original para que a Angélica pudesse mostrar mais do seu incrível talento como cantora e como dançarina, fazendo um break dance em modo dorgas.

Mas não acaba por ai, depois do sucesso de Digimon Adventure 1 no Brasil, o que a Globo fez? Comprou os direitos de Digimon SEGUNDO ANO Adventure 02. E claro que ele tinha que ser superior ao primeiro ano não é? Então, aposto que o estagiário (a culpa sempre é do estagiário) levantou sua mãozinha e sugeriu que o elenco da Tv Globinho se vestisse como os personagens de Digimon e animasse a chamada do anime enquanto no fundo eram exibidas cenas de um dos episódios de Digimon 02. E o resultado? FOI ESPLENDIDO! Confiram com seus próprios olhos:



Depois de ver esses dois vídeos, chego à conclusão de que a Rede Globo adora colocar pessoas estranhamente vestidas, fazendo poses, gestos ridículos, aparecendo e sumindo DO NADA em aberturas e chamadas de animes, pois é isso que as crianças iam gostar de ver, não é mesmo Rede Globo? Sem mais palavras.

沒 問 題 - 初め

Olá a todos! Este blog é um projeto de quatro amigos otakus que decidiram compartilhar com o mundo (ou pelo menos, com uma parte dele que entenda português) coisas que consideram interessantes, apenas como uma forma de diversão. Bom, obrigado a todos e esperamos que gostem!