quinta-feira, 19 de julho de 2012

Dica de mangá: Love Hina

Essa é aquela seção do blog em que algum de nós tenta, sem dar spoiler, indicar um anime que consideramos interessante e digno de seu download e perda de tempo para assisti-lo.

Antes de iniciar esse post, eu pensei em vários animes que poderia indicar, mas no final achei melhor indicar um mangá, pois o anime deste não é lá aquela coisa. Então, se preparem para conhecer a pensão mais maluca do Japão. Sejam bem-vindos ao mundo de Love Hina.


Love Hina é a obra mais famosa de Ken Akamatsu, tendo seu início no Japão em outubro de 1998 na revista Shonen Maganize. No Brasil o mangá foi lançado em 11 de maio de 2002 pela JBC.

Um pouco da história:
“Você sabia que quando duas pessoas que se amam vão para Toudai, elas ficam juntas e felizes para sempre?”
Tudo começa quando o garoto de 19 anos, Keitarô Urashima sai de casa por não conseguir passar (novamente) no vestibular da Toudai, a mais respeitada universidade japonesa. Ele então vai pedir abrigo para sua avó, que cuida de uma pensão. Mas, ao chegar lá, Keitarô descobre que as coisas mudaram um pouquinho: a pensão tornou-se um dormitório feminino, e a velha saiu em uma viagem pelo mundo e não voltou mais, deixando a vaga de gerente da pensão em aberto.

Na Pensão Hinata, Keitarô acaba arranjando encrenca com as moradoras por causa de seu jeito atrapalhado. Quando ele é expulso da pensão, sua tia (que cuida de uma casa de chá tradicional) recebe um fax de sua mãe dizendo que Keitarô é o novo gerente da pensão. Depois de dezenove anos sem ter sorte com mulheres na vida, agora Keitarô se vê cercado de garotas completamente insanas que ficarão apaixonadas por ele.

Mas não foi sempre que o jovem vestibulando teve azar com as garotas. Quando era pequeno e estava na Pensão Hinata, ele fez uma promessa para uma garota. Eles ficaram sabendo que quando duas pessoas que se amam vão para Toudai, elas ficam felizes para sempre. Keitarô então prometeu para ela que entraria na universidade, mas... ele se esqueceu completamente do rosto e do nome da garota.

O primeiro arco da história se desenrola nas tentativas frustradas de Keitarô e de Naru Narusegawa, uma moradora da pensão, de passarem no vestibular. Mas, com o tempo as outras personagens vão ganhando seu merecido destaque.


Conclusão:
Quando as pessoas ouvem falar de alguma obra de Akamatsu logo pensam em milhares de fan-services. É claro que Love Hina não foge a regra, mas diferente de muitos mangás que eu vejo por ai que são lotados de apelações nojentas, Love Hina possui uma história muito bem elaborada.

Cada capítulo do mangá, cada personalidade, enfim tudo foi muito bem pensado. Uma curiosidade bem legal é que os personagens vão vivendo no ano em que o mangá era publicado, seguindo as estações do ano e feriados reais. Fora isso, a história mostra de uma maneira muito interessante o amadurecimento de todos os personagens. 

E particularmente, Love Hina sempre terá um espaço enorme no meu kokoro, pois foi o primeiro mangá que eu li. Então, antes de criticar dizendo que não se passa de um echii barato, pelo menos conheçam a história. Pois se tem uma coisa que eu considero muito poser e que irrita demais, são “otakus” que esculacham com uma obra fazendo uso de argumentos horríveis, pois nem se deram ao trabalho de lê-la antes de criticá-la. 

 
Enfim, fica a dica. 

Um comentário:

  1. Eu amo Love Hina!! Li quando estava no ensino médio e, até hoje, quando preciso de uma motivação extra, me lembro do Keitarô...

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